sábado, 14 de junho de 2008

Babel


Babel foi dirigido por Alejandro Iñárritu, de 21 Gramas e Amores Brutos. O diretor conseguiu conectar quatro países com seus costumes locais em um mesmo drama, sem soar forçado. No elenco, o mexicano Gael García Bernal, o americano Brad Pitt e o japonês Kôji Yakusho ajudam a provar que a junção de diferentes culturas pode funcionar bem nas telas. Um mundo complexo, fascinante, mas de algum modo desgovernado. Iñarritu rejeita a história pela história, a narrativa linear que dá o pretexto para “pendurar” algumas imagens. Afasta-se dos factos, concentra-se no trabalho da imagem, (esta governada por uma fotografia é fantástica) e do contexto. Por certo não é o primeiro a tentá-lo, mas é dos que melhor o faz num contexto de massas e com consistência. Da mesma forma é contemporâneo na forma como aborda a própria arte da realização cinematográfica. Este filme é também uma pesquisa sobre a construção de narrativa e sobre cinema.

EU QUERO


PODEMOS AQUILO QUE QUEREMOS?
"Eu quero! Percebemos logo cedo o poder dessas palavras. Quando criança, elas pareciam uma sentença mágica nos aproximando daquilo que mais queríamos. Era só expressar, ou melhor, gritar as tais palavrinhas que logo um adulto sem paciência nos fazia calar, garantindo aquilo que reclamávamos.
O tempo passou, crescemos e descobrimos que as tais palavras não são tão poderosas assim, ou estamos fazendo algo de errado com essa mágica. O fato é que nem tudo o que queremos podemos ter. Será que essa era uma fantasia típica de criança, que só funcionava quando éramos pequenos e ingênuos?
Certamente essa não é uma mágica furada. Ela continua tendo muito poder, é capaz de realizar e concretizar nossos ideais. A questão é saber usá-la. Quando queremos alguma coisa, somos mobilizados por uma poderosa energia que nos impulsiona.
Movimentamos os obstáculos a nossa frente a fim de garantirmos o que queremos. É uma energia que nos mantém vivos, pulsando.
É o contrário da apatia - pelo menos é como deveria ser. Justamente aí, aliás, andamos falhando. Estamos acomodados, continuamos com aquela atitude infantil, esperando passivamente que algo aconteça. A vontade sem ação de nada vale. É como a água que, parada, apodrece e vira veneno. Já em uma hidrelétrica, onde é bem utilizada, é muito poderosa, garante até mesmo que você leia esse texto.
Queremos tudo: um aumento de salário, um carro melhor, uma promoção, perder uns quilinhos... Ter o que desejar não é problema. A dificuldade está em concretizar, realizar.
É como ficar olhando uma vitrine, sonhando com o tal objeto de desejo, mas não dar o primeiro passo para fato possuir. Não percebemos, mas muitas vezes estamos assim, entorpecidos, cheios de vontades, porém, sem nenhuma ação.
Corremos o risco de ficar resmungando para cima e para baixo, reclamando da sorte, justificando nossas frustrações na atuação do governo, no mercado de trabalho, no tempo. Inventando mil e uma desculpas para explicar nosso comodismo, ou melhor, o nosso fracasso.
Isso acontece porque entregamos nosso poder de realização nas mãos do outro, da situação, são eles os grandes vilões. E nós estamos sentenciados a imobilidade. Não podemos fazer nada, somos vítimas. Mas é mais fácil se acomodar e aceitar as nossas frustrações, do que fazer algo para que tudo seja diferente. É confortável ficar se justificando, tentando acreditar que você é mesmo um coitadinho, vítima das circunstâncias. Essa é uma escolha. Já para aquele que acreditar em si mesmo, no seu poder, tudo estará garantido.
Sim, eu sou o grande e único responsável pela minha vida e por tudo que nela acontece. Tudo depende de mim, do rumo e do movimento que dou à minha história. Tomar consciência desta verdade é urgente. Aí está o xis da questão, o poder dessa mágica. Agora, só cabe a você usar eficientemente essa poderosa energia. Não dá mais para ficar se desculpando.
Claro que isso pode ser um tanto assustador.É muita responsabilidade, você poderia pensar. No entanto pode ser um grande alívio, a varinha de condão está em suas mãos.Você é o grande e único agente transformador de sua própria vida. Já pensou nisso? Pois é, temos o direito à felicidade. De ser e ter o que quiser. Basta querer e lembrar-se de agir."Extraído do site do Yahoo

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Zuzu Angel


O filme "Zuzu Angel"retrata a vida da estilista brasileira. Dirigido por Sérgio Rezende e protagonizado brilhantemente por Patrícia Pillar, dele também participam Daniel de Oliveira, Luana Piovani, Paulo Betti, Juca de Oliveira, entre outros.

"Os anos 60 viram o mundo de pernas pro ar, transformando todos os grupos sociais. No Brasil, a carreira de Zuzu Angel estilista começa a deslanchar, enquanto seu filho Stuart ingressa no movimento estudantil, contrário à ditadura militar então vigente. As diferenças ideológicas entre mãe e filho são profundas. Ele lutando pela revolução socialista. Ela, uma empresária. Stuart é preso, torturado e morto. Inicia-se então o périplo de Zuzu pela libertação do filho e uma vez revelada sua morte, em busca de seu corpo. Suas manifestações ecoaram no Brasil, no exterior e em sua moda. A cruzada de Zuzuz expõe as vísceras da repressão e incomoda tanto que tanto que, certa noite, em um estranho desastre de carro, ela tem o mesmo destino do filho."

segunda-feira, 9 de junho de 2008

DogVille, até onde vai o certo e o errado


Dogville é um filme violento, mostra-nos a rudeza da mente humana no seu lado mais mesquinho e mais cruel. Conseguimos identificar as situações apresentadas e situá-las. É difícil digerir o início do filme...parece um ensaio, parece um espetáculo de teatro filmado. Até que a certa altura é como se o filme nos engolisse e já é indiferente se existe cenário, se as portas imaginárias fecham e abrem...o nosso íntimo é surpreendido por uma história que começa a mexer connosco. Há um momento que quase nos engasgamos com diversas situações. No final o diretor nos surpreende com o reverso da história e justifica o porquê de gravar todo o filme dentro de um galpão. Vale a pena passar por cima dos primeiros momentos mais difíceis do filme, o início, e assistir as três horas que Lars Von Trier nos oferece. O diretor é comparado a Brecht em diversos aspectos, eu acrescento um que considero o "mote": se em Brecht ("A Boa Alma de Sé-Tesuã") as personagens são "personificadas" como ratos, em Dogville são cães.


"Dogville é um filme lançado em 2003 e dirigido por Lars von Trier, estrelando Nicole Kidman e Paul Bettany entre outros. Este filme faz parte da trilogia "E.U.A. Terra de Oportunidades" tendo como seqüência Manderlay (2005) e Wasington (planejado inicialmente para 2007, atualmente sem data prevista).

O filme chama a atenção pela simplicidade de seus cenários e cortes de cenas não convencionais. Todo o filme foi filmado dentro de um galpão localizado na Suécia com o mínimo de artefatos, há poucas mesas e algumas paredes, mas normalmente há apenas marcações no chão indicando que ali é a casa de tal pessoa, ou há um arbusto. Apesar dos personagens fazerem constantes referências a paisagem, ou ao céu, o fundo é infinito, tendo constantes alterações de luz e cor que indicam mudanças de dia/noite, clima e de momentos importantes do filme. O filme ainda tem um narrador onisciente e é o próprio Lars von Trier quem controla a câmera.
Tudo isso são artimanhas do diretor para que o público não se esqueça de que assistem a uma peça de ficção, valorizando o trabalho dos atores. O resultado é aberto a opiniões: alguns espectadores saem maravilhados com a sensibilidade com que Lars retrata a arrogância humana e a atuação brilhante (Nicole Kidman, vencedora do Oscar por As Horas), outros acham o filme longo e maçante (o filme tem quase três horas de duração).
Influências e referências
Dogville apresenta claras referências visuais e influências de produção herdadas do movimento Dogma 95, manifesto cinematográfico que foi iniciado pelo próprio Lars Von Trier. Em Dogville temos a ausência de trilha sonora no filme, câmera na mão, não há deslocamentos temporais ou geográficos. Entretanto, em Dogville há a presença de gruas, iluminação artificial e cenografia, itens que eram proibidos no Manifesto Dogma 95.
Existem visíveis influências teatrais em Dogville, como o teatro de Bertolt Brecht, que costumava colocar avisos de 'atenção, não se emocione, isso é ficção' em suas peças; o teatro caixa preta, realizado em um único cenário com as paredes todas pretas, e finalmente o teatro do absurdo, onde os atores improvisam e criam situações onde interagem com objetos imaginários.
Percebe-se na construção da trama e no foco humanista do tratamento dos personagens influências de escolas de filosofia, especialmente as gregas. Por duas vezes cita-se nos diálogos os ensinamentos dos estoicistas, uma escola que pregava o abandono da emoção para vivermos sem dor. E muito da moral da história gira em torno da diferença entre o altruísmo - dar sem esperar nada - e o quid pro quod - que exige uma compensação equivalente para cada ação." Extraído de Wikipédia

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Indiana Jones e o brilho perdido!




Ao assistir a Indiana Jones, fiquei decepcionada! O grande herói da minha infância está aposentado! Toda aquela emoção e arrepio que sentiaoutrora assistindo às pérolas de acção de Spielberg se foram...ainda pensei: Será que estou velha de mais para este tipo de filme? E logo me dei conta de que o problema não era eu...o filme está todo errado, repete as mesmas cenas, a mesma receita com os ingredientes mal misturados. A nosso diretor concretizou esta aventura em "piloto automático", conforme a crítica que transcrevo a seguir. Fiquei muito triste! Eu até tinha cadernos da escola estampados com Indiana Jones na capa!

"Quase 20 anos se passaram desde a última aparição nas telas de Indiana Jones, ao lado do pai, depois de encontrar o Santo Graal. Nesse meio tempo, o diretor Steven Spielberg passou definitivamente de filmes de aventura para dramas mais sérios.
Agora, ele retoma o arqueólogo mais famoso do cinema em "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal", que estréia em todo país nesta quinta-feira em cópias dubladas e legendas.
Alguns aspectos permanecem intactos no novo filme, como o ar retrô que a série sempre teve, o humor tipicamente norte-americano, as perseguições, e a trilha sonora onipresente de John William. Mas uma frase de Harrison Ford, na pele de Indiana, parece uma ironia com o que se vê na tela: "É sempre a mesma coisa."
Os dois primeiros filmes da série, "Os Caçadores da Arca Perdida" (1981) e "Indiana Jones e o Templo da Perdição" (1984), tinham um clima de matinê, uma leveza da diversão despretensiosa que Spielberg já havia perdido em "Indiana Jones e a Última Cruzada" (1989).
Dessa vez, o diretor, ganhador do Oscar por "O Resgate do Soldado Ryan" (1998) e "A Lista de Schindler" (1993), não tem o mesmo vigor. Parece pensar que filmes de aventura são menores se comparados aos grandes dramas que fez nos últimos anos. Por isso, dá a impressão de dirigir o filme no piloto automático.
Tal qual "O Resgate do Soldado Ryan", os 20 primeiros minutos são muito bons. O mesmo nível nunca mais é atingido até o final. A história começa no final dos anos de 1950, com a Guerra Fria polarizando o mundo. Soldados soviéticos conseguem se infiltrar numa base nuclear dos EUA e buscam um caixote valioso num depósito. Para encontrá-lo, precisarão da ajuda do prisioneiro Indiana Jones.
BLANCHETT VILÃ
Nas primeiras cenas é introduzida a vilã -- e melhor personagem do filme -- Irina Spalko (Cate Blanchett), uma cientista soviética brilhante, conhecida como a 'favorita de Stalin'. Com sua inteligência e um corte de cabelo à Louise Brooks, ela é uma vilã à altura de qualquer herói -- até James Bond teria dificuldades para lidar com ela.
É claro que Indiana Jones vai conseguir fugir desses vilões e sobreviver a um teste nuclear. Depois, é levado para uma floresta da América do Sul por Mutt (Shia LaBeouf, de "Transformers"), para salvar a mãe do rapaz e mais um velho amigo do arqueólogo. Mais tarde, depois de muitos encontros desagradáveis com insetos e algumas perseguições, o Dr. Jones descobrirá que a mãe do garoto é Marion (Karen Allen), sua namorada de "Os Caçadores da Arca Perdida".
Os assuntos familiares ficarão para mais tarde, uma vez que os russos estão chegando, em busca de uma caveira de cristal e um reino perdido que dão poderes a quem os encontrar. Por isso, os soviéticos estão em busca dessa lenda, para assim dominar o mundo.
Em "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal", Spielberg consegue combinar dois temas que lhe são caros: a questão da paternidade e alienígenas. Mas nunca os desenvolve muito bem, pois o filme conta apenas com uma correria atrás da outra -- em especial na Floresta Amazônica e nas Cataratas do Iguaçu, que, na geografia confusa do filme, são bem pertinho uma da outra.
Subversões geográficas à parte, "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" é pura diversão -- mas não no mesmo nível que Spielberg conseguiu antes. Depois de muito copiado por filmes como "A Múmia", "Sahara", e até "Código Da Vinci", Indiana Jones está de volta para retomar seu posto -- mas não faria mal algum delegar o chapéu e o chicote a um herdeiro."
(Por Alysson Oliveira, do Cineweb. São Paulo, Reuters)

Fluminense derrota Boca Juniors e está na final da Libertadores

"O Fluminense garantiu presença na final da Copa Libertadores pela primeira vez na história com uma virada sobre o Boca Juniors por 3 a 1 nesta quarta, diante de um Maracanã lotado.
Precisando de uma vitória simples para avançar por conta do 2 a 2 da partida de ida, em Buenos Aires, o Fluminense começou em desvantagem. Aos 12 minutos do segundo tempo, Palermo recebeu cruzamento e aproveitou bobeira da defesa para cabecear a bola entre Fernando Henrique e a trave.
O empate do Fluminense veio aos 18, em bela cobrança de falta de Washington no ângulo esquerdo de Migliore. O lance surgiu de jogada de Dodô, que entrou no lugar de Ygor e comandou a reação do Fluminense.
A virada veio pouco depois, aos 25, num lance de sorte de Darío Conca. O argentino recebeu em velocidade de Dodô, chutou cruzado pela direita e a bola bateu no lateral Ibarra, desviando e enganando o goleiro.
Os minutos finais do jogo foram marcados pela pressão do Boca, que precisava de um empate em 2 a 2 para levar a decisão para os pênaltis.
Mas o tricolor carioca acabou fazendo o terceiro nos acréscimos, em bela jogada individual de Dodô. Ele recebeu passe de Palacio, invadiu a área e bateu sem chance para Migliore, na saída do goleiro.
O Fluminense disputa o título com a Liga Deportiva Universitaria de Quito, que eliminou o América do México em partida disputada ontem. O primeiro jogo será no dia 25 deste mês, no estádio Casa Blanca da capital equatoriana.
A grande decisão da Libertadores está marcada para 2 de julho, novamente no Maracanã - que poderá ver a equipe entrar para a história da competição sul-americana.
Coincidentemente, as duas equipes se enfrentaram no grupo 8 da segunda fase da competição. Houve empate sem gols em Quito, na estréia de ambos desta temporada, enquanto no Rio de Janeiro o tricolor carioca venceu por 1 a 0, com gol de Cícero." Extraído do site do Yahoo.

Amália Rodrigues


De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.
Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:São loucas! São loucas!
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.
No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.

Dulce Pontes


Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo

Martinália

Se eu fingir e sair por aí na noitada, me acabando de rir
Se eu disser que não digo e não ligo, que fico...
Que só vou aprontar
É que eu sambo direitinho, assim bem miudinho, 'cê não sabe acompanhar
Vou arrancar sua saia e pôr no meu cabide só prapendurar
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar
Se eu sumir dos lugares, dos bares, esquinas e ninguém me encontrar
E se me virem sambando até de madrugada e você for até lá
É que eu sambo direitinho, assim bem miudinho, 'cê não sabe acompanhar
Vou arrancar tua blusa e pôr no meu cabide só pra pendurar
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar
Chega de fazer fumaça, de contar vantagem, quero verchegar junto pra me juntar.
Me fazer sentir mais viva, me apertar o corpo e a alma me fazendo suar.
Quero beijos sem tréguas, quero sete mil léguas sem descansar
Quero ver se você tem atitude e se vai me encarar
Se eu fingir e sair por aí na noitada, me acabando de rir
E se eu disser que não digo e não ligo e que fico...
E que só vou aprontarÉ que eu mando direitinho, assim bem miudinho, sei que você vai gostarVou arrancar sua blusa e pôr no meu cabide só pra pendurar
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar

Meredith Monk


Meredith Monk (Perú, Lima, 1943) é compositora, cantora, coreógrafa, autora de Nova Ópera e de instalações, e ainda realizadora de cinema, uma pioneira naquilo a que se chama de “técnica vocal extendida” e “performance interdisciplinar”.Durante uma carreira que se espraia por mais de 40 anos, os críticos e o público têm aclamado Monk como uma das forças criativas mais importantes das artes cénicas. Entre os músicos influenciados pela sua obra estão Laurie Anderson e Björk. Em 1999, Monk realizou a performance “Vocal Offering” para sua Santidade o Dalai Lama, como parte do “Sacred Music” Festival, em Los Angeles.Meredith Monk colabora actualmente com alguns dos intérpretes mais brilhantes e aventureiros da cena musical actual, os Vocal Ensemble, que têm actuado nos principais teatros e auditórios mundiais como o Carnegie Hall, o Queen Elizabeth Hall e a Cologne Philarmonie, entre outros. Os membros do Vocal Ensemble representam diferentes culturas, incluindo a Ásia, a África, a Europa e a América Latina, abordando diversas tradições artísticas, desde a ópera Chinesa e ocidental, até à Broadway e ao teatro musical, bem como todo o tipo de peformances multidisciplinares.

Yma Sumac


Yma Sumac nasceu em 13 de setembro de 1922 , em Cajamarca, Peru, como Zoila Augusta Empératriz Chávarri del Catillo. Ela adaptou o nome Imma Sumac na América do Sul, antes de ir aos EUA. Tal nome foi baseado no nome de sua mãe, que derivava de Ima Shumaq, que significava "linda flor", e até mesmo "linda garota", como declarou em algumas de suas entrevistas.Yma Sumac possuia um enorme alcance vocal que ia acima de 4 oitavas. Na gravação de sua canção Chuncho, ela bate sua nota mais baixa, Bb2, e sua nota mais alta, C#7, possuindo 4,2 oitavas.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Totó la Monposina


Totó la Momposina é uma cantora columbiana, que mistura os ritmos tradicionais dos índios sul-americanos com a música afro-latina.Totó nasceu numa família de músicos por várias gerações, numa ilha ao norte do país, chamada Santa Cruz de Mompox, de onde lhe vem a alcunha. Seu pai era um humilde sapateiro, e sua mãe iniciou-a nos ritmos indígenas;
Formada em História da Arte e da Música pela Sorbonne, começou em França sua carreira musical internacional, sendo mais conhecida no estrangeiro que no seu próprio país. Da imprensa e dos admiradores recebeu a alcunha de "A Diva Descalça" - por jamais usar calçados nos palcos.
Seu grande salto para a fama deu-se em Estocolmo, no ano de 1982, quando apresentou-se durante a cerimônia de entrega do Prémio Nobel de Literatura, concedido naquele ao escritor colombiano Gabriel García Márquez.
Em 2003 ela realizou, nos estúdios do cantor norte-americano Peter Gabriel, um álbum chamado La Candela Viva, que foi indicado para o Grammy.
A cantora explica seu apelido "Totó", da seguinte forma:
"Totó es un nombre que me puso mi mamá desde pequeña, y además es un nombre sonoro que a nadie se le olvida". (numa tradução livre: Totó é um nome que minha mãe me colocou quando eu era pequena e, além disso, é um nome sonoro que ninguém esquece.) Tanto o nome como a voz energica. Um ótimo som para um dia chuvoso!

"O Cirquinho de Luísa" com mais uma temporada prorrogada!


O espetáculo para bebês "O Cirquinho de Luísa" tem temporada prorrogada até dia 6 de Julho. Sábados e Domingos às 15 horas no Teatro Cândido Mendes!