sexta-feira, 30 de maio de 2008

A mente voa


"A importância dos planos de vôo: Como você concilia os seus objetivos e atitudes?
A mente dos pessimistas atua como moscas. Voa atarantada, alternando percursos. Pousa em alimentos doces e nutritivos, e logo depois vai atrás de feridas, águas paradas e dejetos. Os negativistas reagem a uma coisa boa lembrando-se de críticas ou tentativas mal sucedidas, repetem sempre frases com mensagens desanimadoras. Já a mente dos otimistas se assemelha à das abelhas: seu vôo é direcionado. Seja na busca do pólen, seja na produção do mel, as abelhas buscam benefícios para sí e para as flores. É esse estado de espírito que dá garra, ajuda na geração de idéias, torna as pessoas agradáveis aos olhos dos outros.Você mostra um plano e ouve um não vai dar certo , acompanhado de um nariz empinado?
É terrível, não? Talvez seu interlocutor apenas tentou visualizar os riscos de um projeto para evitá-los ou administrá-los. Nesse caso você vai se beneficiar com as críticas.O perigo é o pessimista crônico, aquele que tende a apontar aspectos negativos para se sentir importante, evitar o sucesso alheio porque não quer se envolver com mudanças decorrentes de novas idéias. O pessimismo pode ser contagioso. Toda vez que a mente humana absorve uma determinada forma de pensar, ela tende a repetir esse percurso. Assim, uma crítica negativa pode desencadear uma avalanche de condenações. Da mesma forma, quanto mais pessimistas forem as pessoas de um determinado meio, mais pessimistas elas ficarão. Felizmente, o otimismo também contagia. Idéias provocam mais idéias, pessoas motivadas geram mais motivação. Você provavelmente já viveu esse processo. Às vezes ele é interrompido pelo zumbido de alguma mosca, mas caso contrário ele só tende a crescer. Como sua mente voa? Ela tende a se desviar de seus objetivos e pousa nas críticas como as moscas? Ou será que como as abelhas - persegue as oportunidades, absorvendo o que há de bom e bonito do meio ambiente? Voar como mosca, devido a algo que ocorreu ou contaminado pela influência de outros, tira a energia para a ação. A tendência é permitir que os pensamentos negativos se multipliquem seguidos pela inveja e vontade de ver o circo pegar fogo. Por outro lado, cada vez que você voa como abelha, sua autoconfiança cresce. E cresce também a vontade de realizar, o prazer pelo desafio, o bom humor.Não significa que você não verá os riscos, mas sim que vai administrá-los de uma forma construtiva. O pensamento não é incontrolável: Os seres humanos são capazes de recorrer a um diálogo interno no qual cada pessoa, ao se perceber num vôo de mosca, pode se propor a mudar para o vôo da abelha. Esse procedimento é chamado de meta-pensamento, ou seja, pensar sobre como pensar. A maioria das pessoas acredita que andar, falar ou pensar são manifestações totalmente espontâneas. Na verdade, são hábitos aprendidos e apreendidos e, como tal, podem ser modificados. Em minha prática com direcionamento mental, presencio resultados rápidos e permanentes. Basta um pouco de técnica e a conscientização constante dos rumos que a mente está tomando. Você domina seus pensamentos. Prefere mosca ou abelha?"Para saber mais, acesse: http://www.giselakassoy.com.br/

Gisela Kassoy, consultora especialista em Criatividade e Inovação. Estudou na Creative Education Foundation e no Center for Creative Leadership, nos Estados Unidos, e fez o curso de Pensamento Lateral, na Bélgica. Além da pós-graduação em Dinâmicas de Grupos, pela PUC.

"Terapia do Riso" reestréia na Gávea

"Espetáculo está há mais de dois anos em cartaz sem qualquer patrocínio!"
"Depois de uma breve pausa, o espetáculo "Terapia do riso" reestréia hoje, no Teatro Vanucci. Já são mais de dois anos e meio em cartaz, sem qualquer patrocínio, levando para o palco os problemas de 20 personagens que ganham vida com os atores Carlos Alexandre, Hellen Suque e Israel Linhares.
"Começamos com nove histórias e, a cada temporada, substituímos um personagem ou outro. Os textos são inspirados no cotidiano, claro que com uma certa dose de exagero para ficar mais engraçado, mas as pessoas acabam se identificando da mesma maneira", afirma Israel.
É por esta e outras razões que mais de 250 mil espectadores já assistiram à peça, que tem direção de Anja Bittencourt. O ponto de partida é simples: uma terapia de grupo, onde os atores se revezam para contar ao analista os problemas de seus personagens. Já aconteceu inclusive de pessoas da platéia resolverem se unir ao grupo. "Elas gargalham, gritam e participam dando opinião, como se fosse uma terapia mesmo. Umas três vezes aconteceu de subiram ao palco e se sentarem no divã para dividir suas angústias e inquietações", lembra o ator.
Israel explica que é preciso jogo de cintura para dar conta da intensa troca de papéis. "Cada um de nós construiu seus personagens e escreveu seus textos. Foram necessários dois meses antes de estrearmos. A caracterização contribui bastante para a graça, mas também é exigido do ator muito ensaio e muita agilidade. Afinal, trocamos de personagem no palco".
Israel explica que, enquanto um deles está à frente, em cena, os outros dois ficam nos camarins, que servem também de cenário, fazendo a troca de forma muito sutil, para não desviar as atenções. "Muita gente garante que nem percebe. Estão tão entretidos com a encenação, que acabam se esquecendo de que estamos ali atrás", garante. Apesar do tom de brincadeira, o espetáculo é coisa séria. Israel explica que o grupo foge aos clichês e preza pelo humor inteligente. "Tentamos sempre trabalhar com alguma crítica social. Quando as pessoas se referem ao nosso espetáculo dessa maneira, acredito que seja por isso".
Para esta nova temporada, "Terapia do riso" promete algumas novidades, como o "muambeiro compulsivo", um novo personagem que trabalha como camelô e vende de tudo um pouco. "A história dele não deixa de fazer uma crítica ao consumismo, a essa compulsão das pessoas pelo novo"." Por Zaira Brilhante, extraído do site http://www.tribuna.inf.br
TERAPIA DO RISO - Teatro Vannucci (R. Marques de São Vicente, 52 - Gávea. Tel.: 2274-7246) De sex. a sáb., às 21h. Dom., às 20h. Ingressos a R$ 40 (sex.) e R$ 50 (sáb. e dom.).