quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Teatro para Bebês: Um Cirquinho que volta à cidade em janeiro!



"O Cirquinho de Luísa" se prepara para uma nova temporada no lugar do costume, o acolhedor Teatro Cândido Mendes, em Ipanema. Aos sábados e domingos às 15 horas apartir do dia 16 de janeiro.

Corte Seco a não perder!



Em cartaz no Teatro Sérgio Porto. Recomendado a gentes do teatro, a psicólogos, eruditos, filósofos e pessoas quaisquer que apreciem o ouvir uma ou várias boas histórias bem interpretadas. Uma areninha de feras onde o público participa em estilo voyeur e onde o público, você mesmo, se joga dentro dos cortes a seco de cada personagem. É a sua história que está ali escrachada e você teme, como público, que seus segredos sejam desvendados. A diretora, sempre presente, define o ritmo da cena com suas demandas. Exercício de poder que todo o diretor deveria executar durante a apresentação de seu espetáculo, como o maestro que define o escorregar da música nos dedos da orquestra. E isso é emoção.LR

"Secos e inesperados como a vida" por Jefferson Lessa
"Uma das inspirações assumidas de “Corte seco”, peça escrita e dirigida por Christiane Jatahy em cartaz no Espaço Cultural Sérgio Porto, é o filme “Short cuts”, de Robert Altman. A outra é o livro “Passagens”, de Walter Benjamin. Como o filme, a peça nos coloca diante de um mosaico formado pelas vidas de diversos personagens. E fragmenta essas histórias com cortes rápidos — no caso, determinados pela própria autora e diretora, que está presente em todas as apresentações. E, como as célebres passagens comerciais parisienses, os cortes levam personagens e espectadores por desvios, atalhos que chegam a destinos inesperados — ou não chegam a lugar algum. Christiane se coloca no lugar de Deus, controlando, do alto, as vidas de suas criaturas.
Cortes expõem o processo de criação teatral
Funciona assim: atores começam a desenvolver uma história. Munida de um microfone, a diretora diz um número qualquer, interrompendo a ação para que outros atores comecem uma outra história. Que será igualmente interrompida quando Ela determinar. As histórias recomeçam quando a diretora ordena, e nem sempre chegam, necessariamente, a um fim. Os tais cortes secos expõem, assim, de maneira incômoda, o processo de criação teatral. Talvez a sensação venha da exposição da transitoriedade da própria vida, sempre pronta para ser interrompida por um corte qualquer, à revelia do freguês. Logo no começo do espetáculo, há várias cadeiras no palco. Colados nos encostos, estão verbos como Narrar, Interiorizar ou Descrever, determinando o que o ator deve fazer quando sentar em tal ou qual cadeira. Essa determinação também vai sendo diluída à medida que o tempo avança, até ser completamente esquecida e abandonada. Tentativa de dar alguma ordem ao caos? De domar o que não pode ser dominado? Talvez. “Corte seco” propõe muito mais perguntas que respostas. A improvisação também é parte importante do espetáculo, embora não seja a linha principal adotada pela direção. E os toques de realidade, que podem mudar em função das notícias da semana, confundem-nos ainda mais: o espectador nunca sabe se está diante de uma história real ou inventada. É preciso ressaltar o uso inteligente e jamais gratuito da técnica. Câmeras acompanham as partes da ação que se passam fora da cena, em áreas externas ou em outras salas do centro cultural. O uso do recurso é discreto e sempre adequado. A cenografia de Marcelo Lipiani é moderna e original, bem como a música de Rodrigo Marçal. E o trabalho dos atores, todos, é impecável. Ainda mais quando sabemos da imensa tarefa a que se propuseram, de saber todos os papéis para estar sempre prontos a começar no momento determinado. Enfim, em um mundo tão fragmentado, de relações tão fugazes e escorregadias, em que nada parece ser para sempre, “Corte seco” deve ser visto e revisto o quanto antes."

"Uma bebida e um amor sem gelo, por favor". Quero um Porto.

A frase perfeita, nada a acrescentar. Não tive o prazer de achar e ler esse livro mas desde já deixo o meu franco "bem haja" à autora que, como eu, tem as graças de se apelidar em latim "de lirium est", relativo à planta lírio e também à primeira mulher antes de Eva. E é fogo que arde sem se ver, meu Camões bebendo um cálice com vinho, da eterna aliança derramado por alguns e bem degustado por outros. Só quem sabe tomar vinho na temperatura certa, o deve fazer. Caso não saiba, não desperdice esse nectar dos Deuses. A temperatura dos vinhos é um importante fator na determinação do sucesso da degustação pois controla fatores que atuam diretamente na liberação de aromas e na percepção dos sabores. A tradicional norma que "vinhos devem ser servidos à temperatura ambiente" portuguesa, nem sempre é válida, especialmente em países de clima tropical, onde na maior parte do ano existe a prevalência de temperaturas muito elevadas e onde são ainda pouco usuais os ambientes climatizados. Desta forma, deve-se prestar especial atenção às temperaturas de serviço dos vinhos, procedendo-se aos ajustes necessários para se servir os mesmos à temperatura adequada. Em clima tropical o melhor Porto wine, meu "Porto calmo de abrigo", deve ser servido à temperatura ambiente da adega onde repousa graciosamente. Adoro falar de quem amo!



Dia de rainha em primeiros, eu quero.



Dia de rainha seria aquele dia que aglomeraria todas as reinações da nossa vida. Todos os momentos que nos fizeram coroada: a primeira bicicleta ou a primeira boneca, depois o primeiro somzinho, depois o primeiro beijo, a primeira paixão platônica, depois o primeiro dia de faculdade, a primeira viagem, depois o primeiro "amor", a primeira vez, o primeiro emprego...depois de muitos primeiros e muitos outros primeiros...Vem o primeiríssimo meu primeiro, minha filha. A primeira realização pessoal, a primeira paixão e a primeira vez que ficamos loucas de primeira.  Enfim, tudo numa primeira e nesses momentos nosso corpo explode de tudo. Se conseguirmos um dia desses emoções, esse é o dia de rainha. Quero uma coroa só para mim (risos) é isso, só isso.